Com certeza toda mulher na faixa dos 30 que já teve TV a cabo ouviu falar na série americana Sex and The City, que fez algum sucesso nos anos 1990. Pois sou fã e comprei os mais de 20 CDs dessa série. Vejo e revejo com as amigas e o debate é grande, pois além dos diálogos engraçados o que as personagens vivem - quatro mulheres em Nova Iorque no dilema lugar comum que é arrumar um namorado.
Minhas amigas de Salvador, todas inteligentes, intelectuais, politizadas e preocupadas com as questões ambientais, rs, assistem a série aos pouquinhos, em meio a muitas dessas conversas com o mesmo dilema, no fundo.
De tanto assistir a este seriado e de falar sobre homens em pelo menos 90% de nossos papos íntimos, chego cada vez mais à conclusão que o problema não são os homens ou a falta deles, mas a dureza que é ser mulher num mundo que ainda (lá vai mais clichê) não nos aceita realmente como seres humanos cheios de dúvidas e angústias existenciais, que ainda por cima estão marcados por séculos de diferenças culturais. Leia: somos mulheres independentes, temos liberdade pra fazer o que quisermos, mas será que podemos mesmo?
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